O jogo disputava-se em clima ameno e sem chuva, com as bancadas bem compostas.
O mister Pedro Formigo convocava para o jogo:
João Pato, Tomás Oliveira, Tito Batista (Cap.), Rodrigo Lobato, Miguel Santos, Rafael Jorge, Vasco Martins, Francisco Caeiro, Matheus Sobral, João Fialho e Guilherme Oliveira.
Entravamos de início com a táctica dos últimos jogos mas com mudanças nos elementos que a compunham, o Pato e único guarda-redes ficava na baliza, o Tomás ao centro da defesa, a defesa direito jogava o Francisco, a defesa esquerdo o Rafael, a médio o Vasco, à frente o Tito com o Matheus.
O jogo começava muito dividido a meio campo, ora atacava o Cartaxo, ora contra-atacava o Samora. Com um jogo tão equilibrado qualquer um podia marcar. Aos 4 minutos de jogo, num pontapé de baliza batido pelo Tomás, o Rafael não chega à bola, o jogador do Samora antecipa-se, cruza para a área onde o avançado do Samora remata sem pressão para o primeiro golo.
O Cartaxo não baixa os braços e parte para cima do Samora à procura do empate. Nesta altura só dava Cartaxo e os visitantes procuravam defender com tudo o que podiam, chegaram a fazer algumas faltas com excesso de agressividade. Aos 11 minutos de jogo, um canto batido curto pelo Vasco para o Rafael que devolve para o Vasco e que volta a devolver para o Rafael, este resolve e bem entrar a furar para dentro da área e é derrubado em falta, o árbitro bem, assinala penalti. Na conversão é chamado o Tomás que não falha e faz o golo do empate.
O jogo continuava muito dividido, onde se continuava a ver alguns excessos por parte da equipa do Samora, os jogadores do Cartaxo eram muitas vezes travados em falta. O Cartaxo ia travando as investidas dos visitantes mas notava-se alguma falta de agressividade na defesa, não aproveitando o critério largo que o árbitro tinha traçado para este jogo.
Até ao fim houveram mais dois lances muito perigosos para o Samora, um aos 15 minutos defendido muito bem pelo nosso Pato e outro que surge de um livre mal batido pelo Cartaxo que origina um contra-ataque muito perigoso em que o Rafael corta para canto evitando o pior. O Cartaxo ainda podia ter feito um golo não fosse uma brilhante defesa para canto do Samora a remate do Vasco de livre directo.
O mister Pedro Formigo optou por não mexer muito na equipa, usou de apenas duas substituições. Na primeira deu oxigénio ao ataque, tirando o Matheus pelo Fialho. Na segunda, tentou segurar o empate até ao fim da primeira parte, trocando o Tito que na altura jogava a avançado, pelo Rodrigo para a defesa.
Para a segunda parte entrávamos com o Pato na baliza, o Tomás ao lado do Rodrigo na defesa, à esquerda o Rafael, à direita o Francisco, a meio-campo o Vasco e à frente o Tito.
O jogo começava praticamente com um golo do Samora, aos 28 minutos uma bola cruzada do meio-campo para a nossa área onde o jogador adversário remata sem oposição para o fundo da nossa baliza. Ainda podíamos ter empatado logo no minuto seguinte mas o Tito não consegue a emenda a cruzamento do Francisco.
Até aos 44 minutos, as oportunidades dividiram-se entre o Cartaxo e o Samora e a equipa vizitante acabou por ser mais feliz, marcando dois golos em 2 minutos (44 e 45 minutos) matando o jogo.
O Cartaxo ainda teve mais 2 oportunidades para reduzir a diferença, a primeira de um passe do Vasco a romper a defesa do Samora mas que o Matheus não consegue segurar para poder rematar, outra de um canto batido pelo Tomás que combina muito bem com o Vasco, este que acaba por rematar com muito perigo contra os jogadores do Samora. A segunda parte acaba com um remate do Samora e respectiva defesa de Pato para canto, na marcação de canto, o Cartaxo ainda consegue um contra-ataque muito perigoso que a defesa contrária resolve bem.
Mais uma derrota que esta equipa sofre em mais um jogo que podiamos ter ganho. O Cartaxo voltou a errar em alguns momentos do jogo e a pagar com a derrota por esses mesmos erros.
Ainda há muito campeonato pela frente, temos de aprender com esses erros e tentar fazer o melhor possível. Esta equipa promete muito para o ano que vem, acredito que nos vai dar muitas alegrias.
Uma palavra para os gémeos João e Tiago que estão parados provisoriamente até avaliação do médico. Depois de uma dor no peito do jovem João Salgueiro, o pai Valter optou e muito bem por suspender o treino dos irmãos e leva-los para avaliação de um cardiologista. Tudo vai correr bem e depressa teremos em campo a alegria destes dois jovens, um abraço de boa sorte para eles.
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