sexta-feira, 22 de abril de 2011

11ª jornada de apuramento de campeão 2010/2011, S.L.Cartaxo 1-1 E.F.C.Alcanena

 
 
 




Convocados: João Pato, Tomás Oliveira, Tito Batista (cap), Rodrigo Lobato, Miguel Santos, Nuno Covão, Rafael Jorge, Vasco Martins, Matheus Sobral, João Fialho e Guilherme Oliveira.

Mais uma vez, encontrávamo-nos com o Alcanena. Se na primeira volta ficámos com a impressão de que foi um jogo mal perdido, hoje podíamos aqui redimirmo-nos do 4-2 sofrido em casa do adversário.
Com o tempo a ajudar, sem chuva e temperatura amena, tínhamos as condições ideais para fazer um jogo de bola.

O mister Pedro Formigo fez entrar de início:
GR-Pato
DC-Tito e Miguel
AE-Rafael
AD-Tomás
MC-Vasco
AC-Matheus
O Cartaxo abria o jogo às 11h00 em ponto, hora marcada para o encontro.
Aos 5 minutos de jogo, via-se claramente que o Cartaxo era a única equipa em campo. O Alcanena limitava-se a criar contra-ataques espaçadamente que a nossa defesa controlava relativamente bem. Neste período apanhamos alguns sustos por desacerto defensivo, o mister corrigi-os rapidamente.
A meio da primeira parte, em um dos muitos cantos conquistados pelo Cartaxo, o Vasco bate curto para o Rafael que devolve ao mesmo, este faz o drible a um adversário e dentro da área cruza para o segundo poste onde o Tomás isolado remata com muito perigo ao poste esquerdo. Era o primeiro sintoma de que podíamos marcar.
Até ao fim da primeira foi sempre do mesmo, o Cartaxo a massacrar a defesa do Alcanena e lá por 2 ou 3 vezes conseguiam sair em contra-ataque onde o Miguel ou o Tito resolviam com cortes para o nosso meio campo. Pode-se dizer que o nosso guarda-redes Pato foi um mero assistente no jogo, faltou-lhe uma cadeira para se sentar a assistir ao nosso domínio avassalador.
O mister fez 3 substituições: cerca dos 15 minutos meteu o Nuno no lugar do Miguel visto este ter sofrido um toque do decorrer da partida; o Fialho entrou para o lugar do Matheus, este também saiu lesionado mas com mais gravidade; nos 5 minutos finais tirou o Fialho e meteu o Guilherme, este entrou com a garra do costume, fez uns 5 minutos soberbos onde ganhou todos os lances que disputou no ataque e no meio campo, pode-se dizer que foi o balão de oxigénio para os 5 minutos finais.  
Para a segunda parte, entrámos com a equipa que saiu na primeira parte:
GR-Pato
DC-Tito e Nuno
AE-Rafael
AD-Tomás
MC-Vasco
AC-Guilherme

Entrámos muito bem mas descurámos um pouco a defesa, fruto disso, aos 5 minutos sofremos o primeiro golo da partida. Um jogador do Alcanena na cabeça da área faz o passe para dentro da área descaído para a direita, isolando um colega que remata sem oposição para o fundo das redes.
Nesta altura notava-se o Nuno e o Tito muito próximos um do outro, permitindo algumas facilidades ao adversário. Creio que o mister viu isso e pediu ao Tito para se colocar mais para a direita e funcionar como defesa direito, apoiando o Tomás que na altura pouco ou nada tinha tocado na bola.
Começámos a crescer e fruto de alguma agressividade excessiva do adversário, nomeadamente o número 24 e 19, ganhámos um livre directo a cerca de 3 metros da área, descaído para a direita. O Vasco correu para a bola e rematou exemplarmente para o fundo da baliza, repondo justiça no resultado.
O mister foi fazendo as habituais substituições, trocou o Nuno pelo Rodrigo, este cortou tudo não deixando o adversário entrar pela nossa direita. Nesta altura o Tito voltou para o centro da defesa. O Guilherme voltou a fazer uma segunda parte espectacular, saiu e deu lugar ao Fialho que aos 20 minutos teve uma bola a centímetros da linha final mas não conseguiu emendar para golo. O Miguel voltou a entrar para os minutos finais, onde ajudou a cortar os contra-ataques venenosos do Alcanena.
Até ao fim ainda tivemos mais um remate de fora da área de pé esquerdo do Vasco que o Guarda-redes defende em voo não permitindo o nosso golo. Voltamos a ter outra oportunidade de golo nos pés do Tomás que dentro da área pareceu-me ter sido travado em falta para penalti, o árbitro mandou seguir.
No fim ficámos todos muito contentes, ao fim de 9 derrotas seguidas voltávamos a pontuar. Por outro lado, sentimos que perdemos 2 pontos tal foi a nossa superioridade fase ao adversário.
De reparar mais uma vez, alguns dos atletas do Alcanena excederam-se nas entradas onde um árbitro mais rigoroso podia ter pedido a esses elementos para terem mais calma ao entrar ao adversário.
Segunda-feira jogamos fora contra o invicto e primeiro classificado, Águias de Alpiarça. Tenho fé que podemos fazer um bom resultado se acreditarmos sempre até ao fim. Não há “papões” e qualquer um pode perder, quem sabe somos nós a desfazer essa invencibilidade!

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