17ª jornada de apuramento de campeão 2010/2011, Samora Correia 3-2 SL Cartaxo

Pela 4ª vez defrontávamos o Samora esta temporada, 2 derrotas e uma vitória foram os resultados anteriores. Era a desforra, dizia-se na bancada pelos pais dos putos do Cartaxo.
O mister levou para o jogo: João Pato, Tito Batista, Miguel Santos, Nuno Covão, Tomás Oliveira (cap), Rafael Jorge, João Salgueiro, Francisco Caeiro, Vasco Martins, Matheus Sobral e Guilherme Oliveira.
O dia prometia chuva mas só choveu nos últimos 5 minutos. Até esteve um tempo agradável de algum calor.
Entrámos em campo com o 7 habitual:
GR-Pato
DC-Miguel
DE-Rafael
DD-Francisco
MC-Tomás e Vasco
AC-Tito
Aos 2 minutos já estávamos a ganhar, uma bola recuperada no meio campo pelo Vasco, rapidamente passa-a para a direita onde o Francisco arranca com ela, finta um adversário com toda a classe e remata com ainda mais classe cruzado para o fundo da baliza!

O Samora não baixou os braços e foi ameaçando, o seu nº 7 apareceu isolado depois de fintar o nosso defesa e falha a baliza por pouco.

Nova jogada do Samora a papel químico da outra, de novo o nº7 isolado depois de fintar o nosso defesa, em frente ao Pato desvia para o fundo da baliza e faz o golo do empate.

O jogo continuou muito dividido a meio campo onde se notou um ligeiro ascendente para o Cartaxo, era a técnica do Cartaxo contra a força do Samora.

O Cartaxo foi ameaçando a baliza com alguns remates de longe onde o GR ou a defesa do Samora ia defendendo e o golo do Cartaxo adivinhava-se.

Mesmo a acabar a primeira parte, num lançamento de linha lateral junto à badeirola de canto do lado esquerdo, o Tomás lança a bola, o Vasco recebe e dribla 3 adversários em direcção à quina da área e depois remata para o segundo poste a desviar a bola do GR do Samora que se limita a seguir a bola com os olhos. Estávamos a ganhar outra vez!!!

Ao intervalo ouvia-se nos nossos balneários o treinador do Samora ao berros para os seus atletas, a incentiva-los à violência. Este senhor não deve ter filhos em casa!

Para a segunda parte foi o que se viu. Fruto do intervalo e de um árbitro muito influenciável viu-se coisas que são no mínimo de lamentar! As entradas dos atletas do Samora, em especial os nº7, nº2 e o pior de todos, nº3 que num jogo com um árbitro normal tinha vindo para o banco à primeira que fez. 

Os nossos atletas começaram a ficar com medo de jogar e ainda foram aguentando até quase ao fim do jogo. 

As entradas começaram a ser agressões, a bola já estava fora do campo e esse nº7 deu uma cotovelada no nosso GR. Mais uma bola fora do campo e esse mesmo nº7 entra a pés juntos às pernas do Miguel, no fim do jogo a criança tinha os pitons marcados na perna.

Pouco há para dizer do jogo em si, do que este tipo de comportamento reprovável dos atletas do Samora incitados pelo seu treinador. Pior do que isto tudo foi ver o árbitro do jogo a não fazer nada. Talvez também estivesse com medo de alguma coisa, quem sabe!?

O golo do Samora acaba por surgir de um contra ataque onde nós perdemos uma bola quando íamos a tentar entrar na área pela esquerda. O jogador faz o passe para o ataque onde desmarca o seu colega e faz o golo do empate. Isto foi aos 43 minutos de jogo.

Ainda tentámos reagir mas era praticamente impossível jogar neste campo, quem via o jogo julgava tratar-se de outra modalidade que não o futebol!

Um dos nossos atletas ainda reagiu pagando da mesma moeda, algo reprovável mas fácil de condenar para quem está cá fora. Quem não se sente não é filho de boa gente, diz assim o ditado!

O 3º e último golo do Samora surge de uma entrada do nº3 do Samora às pernas do Miguel, onde o árbitro faz que não vê e não ouve (pois a pancada foi tão forte que até fez aquele barulho que arrepia, de pontapé na     caneleira), este jogador faz o passe para o interior da área onde o avançado do Samora não falha e faz o golo da vitória.

É triste mas houve muito pouco para contar deste jogo para além de coisas que nem deviam acontecer.

O maior culpado disto tudo foi o árbitro que na primeira parte até mostrou um amarelo a um dos jogadores do Samora por insistir em não dar espaço na marcação de livre. Entrou para a segunda parte completamente diferente onde deixou os jogadores do Samora fazerem o que bem intendessem em campo. Os nossos putos ficaram com medo de jogar e aos poucos acabaram por deixar de disputar os lances.

No fim ainda se assistiu a mais coisas muito tristes, os pais dos nossos atletas foram falar com o mister do Samora, este senhor respondeu com a ameaças de porrada, a cerrar o punho e a dizer que nos dava uns murros!!!

Para mim só houve um vencedor, foi o Cartaxo. Não conta para nada mas conta para quem acredita na justiça e que as pessoas que fazem mal acabam por pagar da mesma moeda.

Para a semana vamos para o último jogo deste longo campeonato. Jogamos em casa contra o Fátima. Perdemos na primeira volta por 4-1.